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Como gerenciar pessoas

Como gerenciar pessoas

Quando trata-se de como gerenciar pessoas, muita coisa mudou nos últimos anos, se pararmos para pensar.  Com o advento da tecnologia no nosso dia-a-dia passamos a ter telefones celulares, mensagens de texto, informações de todos os lugares do mundo e acesso a muitas pessoas que talvez não tivéssemos. 

Com isso, a forma como as empresas e as pessoas se comportam também mudou. Quando falamos em como gerenciar pessoas, há várias abordagens para pensarmos:

O propósito e como geranciar pessoas

Sempre que pensamos em o porquê essa pessoa faz parte da organização, o porquê escolheu fazer determinado curso, o porquê viver um determinado estilo de vida, estamos falando de propósito.  Mas como o propósito ser relaciona com o tema “como gerenciar pessoas”?

Um dos principais autores sobre propósito é o Simon Sinek, autor de livros como Comece pelo Porquê. E uma das ferramentas que ele propõe é  Golden Circle, uma ferramenta que te ajuda a fazer várias perguntas e chegar ao motivo “raiz” daquilo que você começou pensando. 

Assim, é muito importante que os gestores saibam alguns ou os principais porquês dos seus liderados, para direcioná-los, encantá-los para o lugar certo. Os jovens da Geração Z, são diferentes das outras gerações nesse âmbito do trabalho, eles buscam propósito e identificação com as marcas com que estão trabalhando, isso dá-se também com extracurriculares na faculdade, projetos de pesquisa. 

Dessa forma, as conversas conhecidas como one-on-one são muito importantes para garantir a satisfação e o propósito dos colaboradores, uma vez que nesses espaços de conversa, o líder tem a possibilidade de entender, conhecer e aproximar-se do seu liderado. 

A escuta dentro do tema “como gerenciar pessoas”

Antigamente, muitos gestores e líderes tinham que “estar com a razão”, algo que mudou completamente nos dias atuais como definição de liderança de sucesso. Nesse sentido, é importante para você que quer saber como gerenciar pessoas saber ouvir seus colaboradores.

Em modelos tradicionais e hierarquizados, essa dinâmica ainda é muito vista, mas em ambientes mais horizontais e de cultura ágil, o cenário é outro!

Com o livro a Regra é não ter regras, do CEO da Netflix Erin Meyer, ele traz que no início da cultura horizontal da empresa, seus liderados tinham medo de tomar decisões baseados no modelo decisório dos próprios e que muitas vezes, iam consultar seus superiores, que por sua vez, não davam a eles respostas, mas faziam perguntas. 

Essa forma de liderar através do contexto em que o líder fornece todo o contexto necessário para que o colaborador que tem mais conhecimento sobre aquele assunto tome a melhor decisão leva-nos a um dos exemplos de como ser um líder em uma cultura horizontal, para isso, você precisa ouvir sempre o que o seu colaborador está dizendo e nesse quesito, há outra metodologia que pode te ajudar também, o mapa da empatia ou emphatic map muito utilizado no Design Thinking.

Quando queremos conhecer diferentes aspectos de uma pessoa, desde qual forma ela faz seu lazer, até quais são seus maiores desejos, o mapa da empatia ajuda muito a guiar essas decisões. Essa ferramenta, traz algumas perguntas chaves que podem ser adaptadas para auxiliar o melhor entendimento desses colaboradores e a partir disso, tomar as melhores decisões para criar um ambiente agradável para esses. 

Um ponto importante, nem sempre o que as pessoas dizem é realmente o que deve ser feito, então, entender os motivos por trás daqueles desejos é muito importante também. 

Por exemplo, um colaborador diz que precisa de melhores comunicação com a organização, embora ele não verifique as mensagens com calma e atenção. Nesse caso, cabe ao líder ou gestor verificar o real motivo, para assim, criar soluções que, de verdade, ataquem o problema. No exemplo acima, um dos pontos legais é criar um hábito nesse colaborador de ler as mensagens iniciais da empresa em momentos que ele esteja calmo e com atenção suficiente para compreender o que acontece ou exercitá-lo a comentar essas informações, assim garantindo que ele precisará ler com atenção para tomar notas. 

Identificar como motivar o colaborador

Como que o fator motivação se relaciona com a temática de como gerenciar pessoas. Além de entender o propósito do colaborador é interessante saber qual é a sua personalidade e quais ações mais fazem-no sentir-se feliz na organização. Há abordagens de motivação no livro Motivação 3.0 do Daniel Pink que são as de punição, que caso o colaborador não realize uma tarefa, ele receberá um ônus, mas que muitas vezes essa abordagem funciona apenas no curto prazo. 

A partir disso, é legal pensar em como ativar e estimular a motivação intrínseca da pessoa, também conhecida como estado de Flow, momento em que a pessoa tem um nível de desafio e um nível de conhecimento necessários para desempenhar aquela tarefa com eficiência. O estado de Flow é estimulado por várias formas, entender quais são as habilidades que essa pessoa tem, quais são os pontos que ela pode desenvolver-se nessas habilidades e também a forma como essas atividades são realizadas. 

Por exemplo, um dos colaboradores possui dificuldade de comunicação, mas deseja muito expor suas ideias, o primeiro ponto, na minha opinião, é ter certeza que a pessoa tem o conhecimento necessário para que ela consiga desenvolver-se. Então fornecer cursos, mentorias, aulas para que esse colaborador tenha os caminhos que farão que ele consiga aprender e realizar essas atividades com segurança e confiança. Depois que o colaborador possui os conhecimentos, o ponto seguinte é desafiá-lo com passos que não comprometam os resultados da empresa e que sejam ambientes de feedback, assim, há o desenvolvimento desse colaborador em ambientes seguros, que ele já consegue colocar em prática seus conhecimentos e que pode aprender através da prática, que ,na minha opinião, é o que funciona de forma mais rápida e efetiva. Aprender para ter a teoria e não colocar em prática, são coisas do passado. 

E assim, o líder vai fazendo acompanhamentos sobre a evolução desse colaborador, dando sempre feedbacks quando vê-se necessário para que esse liderado evolua e também seja parabenizado pelos seus pontos positivos.  

Criar momentos de alinhamento com a cultura e o tema “como gerenciar pessoas”

Como que o tema “como gerenciar pessoas” se relaciona com o tema “cultura”? Todas as ações da empresa, fazem parte da sua cultura, desde o momento em que as pessoas entram em uma reunião, até o momento em que as palavras para um invite no google calendar são mandadas. Essas ações podem ser desenhadas a fim de que a mensagem que a empresa quer passar, seja sempre reforçada e atingida. 

Essas ações precisam ser pensadas uma única vez e depois incorporadas no cotidiano da organização, por exemplo o preenchimento de atas após o fim de uma reunião, o repasse das principais atividades através de uma mensagem clara, rápida e sucinta. E de trimestre em trimestre, avaliar se essas ações estão levando aos pontos que a organização deseja alcançar. 

Por exemplo, em times menores, ter a visualização das tarefas de todos os squads, pode ajudar a ter o sentimento de união dos membros, por outro lado, dificulta na visualização rápida das tarefas de cada squad, uma vez que, todos os squads estarão juntos 

Outro exemplo válido é a forma como o feedback acontece, por exemplo, algumas empresas, realizam feedbacks mensais, com todo o time, outras já fazem feedbacks logo após as atividades, garantindo que a pessoa erre rápido e aprenda rápido. 

Todos esses pontos, devem ser sempre motivo de atenção aos líderes, para que esses, alinhem o que está sendo feito para o que queremos que o time assimile e entregue. 

Como gerenciar pessoas e ter um time alinhado

Quando falamos em squads ou cultura horizontal, o trabalho em equipe e a comunicação desses são muito importantes. Em culturas ágeis, o alinhamento e a transparência são muito importantes para que o time tenha confiança em todos os colaboradores e assim, consigam trabalhar em conjunto e realizar tarefas difíceis em prazos curtos, sem haver desgaste emocionais. Para isso, é importante construir boas práticas de comunicação dos membros, ter processos de comunicação claros e que possam ser consultados por todos os colaboradores são super importantes. Dessa forma, quando há alguma dúvida dos colaboradores, eles conseguem buscar e esclarecer essa dúvida. 

Um exemplo para fazer com que o time esteja alinhado é estimular que eles também se conheçam, saibam uns dos outros seus pontos fortes e fracos, para que juntos, colaborem para entregar os melhores resultados com o maior aprendizado de todos. Os colaboradores podem se conhecer através de dinâmicas propostas pelo líder ou também, através de cafezinhos ou rodadas de conversas para conseguir criar relacionamentos. 

E estimular que os membros sejam sempre claros em suas comunicações, trazendo linguagem objetiva e clara, outra forma é estimular o feedback de outros colaboradores quando houver alguma dúvida na fala de outro colaborador, para que todos sempre melhorem sua comunicação.

Estimular o time à fazer perguntas 

Um ponto muito legal de ser levantado é que o time nunca pode sair de uma reunião ou de uma conversa com dúvidas. Quando você é um líder, você deve estimular os colaboradores à fazerem perguntas e tirar dúvidas a fim de que eles tenham clareza de qual é o papel deles, quais são as expectativas relacionadas á esse papel e como aquela tarefa impacta na empresa, a resposta dessas perguntas vai gerar o contexto que fará com que esse liderado entenda, como ele pode tomar as melhores decisões e realizar as tarefas da melhor forma possível. 

Dicas para lideres que querem saber como gerenciar pessoas

Abaixo você confere algumas dicas sobre como gerenciar pessoas de forma prática.

#1 Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas –  Dale Carnegie

O guia clássico e definitivo para relacionar-se com as pessoas Não é por acaso que, mais de setenta anos depois de sua primeira edição, depois de mais de 50 milhões de exemplares vendidos, Como fazer amigos e influenciar pessoas segue sendo um livro inovador, e uma das principais referências do mundo sobre relacionamentos, seja no âmbito profissional ou pessoal. Os conselhos, métodos e as ideias de Dale Carnegie já beneficiaram milhões de pessoas, e permanecem completamente atuais. Carnegie fornece, nesse livro, técnicas e métodos, de maneira extremamente direta, para que qualquer pessoa alcance seus objetivos pessoais e profissionais.

#2 Comece pelo porquê: Como grandes líderes inspiram pessoas e equipes a agir – Simon Sinek 

Por que algumas pessoas e organizações são mais inovadoras, admiradas e lucrativas do que outras? Por que algumas despertam grande lealdade por parte de clientes e funcionários?

Para Simon Sinek, a resposta está no forte senso de propósito que as inspira a darem o melhor de si para uma causa expressiva – o porquê.

Ao publicar esse livro, o autor iniciou um movimento que tem ajudado milhões de pessoas a encontrar um sentido maior no próprio trabalho e, assim, inspirar colegas e clientes.

Ilustrando suas ideias com as fascinantes histórias de Martin Luther King, Steve Jobs e os irmãos Wright, Simon mostra que as pessoas só irão se dedicar de corpo e alma a um movimento, ideia, produto ou serviço se compreenderem o verdadeiro propósito por trás deles.

Nesse livro, você verá como pensam, agem e se comunicam os líderes que exercem a maior influência, e também descobrirá um modelo a partir do qual as pessoas podem ser inspiradas, movimentos podem ser criados e organizações, construídas. E tudo isso começa pelo porquê.

#3 A coragem de ser imperfeito – Brené Brown

Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.

Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.

Por outro lado, as que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. É preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena. Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, Brené Brown concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.

Neste livro, ela apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos.

#4 A coragem para liderar: Trabalho duro, conversas difíceis, corações plenos – Brené Brown

Liderança não tem a ver com cargos, status ou poder. Um líder que sabe como gerenciar pessoas é aquela que se responsabiliza por reconhecer o potencial nas pessoas e em suas ideias e tem a iniciativa de desenvolvê-lo.Quando temos coragem de liderar, não temos a pretensão de ter sempre as respostas certas, mas nos mostramos curiosos e fazemos as perguntas corretas. Não vemos o poder como algo limitado e tentamos concentrá-lo em nossas mãos; sabemos que o poder é ilimitado quando compartilhado. Não evitamos conversas e situações difíceis; recorremos à vulnerabilidade porque sabemos que ela é necessária para alcançar bons resultados.Mas a liderança corajosa em uma cultura definida pela escassez, pelo medo e pela incerteza requer o desenvolvimento de habilidades que são profunda e exclusivamente humanas. A ironia é que temos escolhido não investir no desenvolvimento do coração e da mente de líderes ao mesmo tempo que tentamos desesperadamente entender o que temos a oferecer. O que podemos fazer que as máquinas e a inteligência artificial não façam mais rápido e melhor? Empatia, conexão e coragem são um bom começo.A autora de A coragem de ser imperfeito, Brené Brown, dedicou as últimas duas décadas a estudar as emoções e experiências que dão significado a nossa vida e os últimos cinco anos trabalhando com líderes e equipes em todo o mundo. Em A coragem para liderar a autora utiliza pesquisas, histórias e exemplos reais para responder a essas perguntas da maneira direta e sem floreios que milhões de leitores em todo o mundo já conhecem e amam.

1 comentário em “Como gerenciar pessoas”

  1. Parabéns pela visão clara e inovadora.
    Sou líder e gestor no setor privado a bastante tempo, li a maioria dos títulos sugeridos.
    Sigo seus estudos e ensinamentos para empreender, o setor privado e os concursos públicos geram uma certeza momentânea, mas quero ter novas sensações e uma chance maior de diversificar renda.

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